sábado, 6 de novembro de 2010

Hiperemia e Trombose

HIPEREMIA


Aumento do volume de sangue num tecido ou parte afetada. A hiperemia ativa ocorre quando a dilatação arterial e arteriolar produz aumento do fluxo de sangue na rede capilar, com abertura dos capilares inativos.
A hiperemia inativa resulta de distúrbios de ordem venosa.
1. Hiperemia Ativa: Causa maior rubor na parte afetada. A dilatação arterial ou arteriolar surge através de mecanismos neurogênicos simpáticos ou pela liberação de substâncias vasoativas. A hiperemia ativa da pele é encontrada sempre que é necessário a dissipação de calor do corpo excesso, como no exercício muscular e estados febris.
2. Hiperemia Passiva (congestão): Causa coloração vermelho-azulada nas partes afetas à medida que o sangue venoso é represado. O tom azulado é acentuado quando a congestão leva à aumento da hemoglobina desoxigenada do sangue (cianose).
A hiperemia pode ocorrer como um processo sistêmico ou localizado. A hiperemia localizada ocorre em ocasiões em que, por exemplo, o retorno venoso de sangue de uma extremidade é obstruído. A congestão da redes capilares está intimamente relacionada com o desenvolvimento do edema, assim, a congestão e o edema comumente ocorrem juntos.

TROMBOSE

é a formação de uma massa coagulada dentro do sistema cardiovascular. O trombo deve ser diferenciado de um coágulo. O desenvolvimento do coágulo sangüíneo claramente salva a vida quando um grande vaso se rompe ou é lesado. Todavia, quando há o desenvolvimento de um trombo no sistema cardiovascular não rompido, ele pode pôr a vida em risco. Os trombos podem:
1) Diminuir ou obstruir o fluxo sangüíneo, causando lesão isquêmica entre órgãos e tecidos.
2) Deslocar-se e fragmentar-se, criando êmbolos.

O êmbolo é uma massa sólida, líquida ou gasosa carregada pela circulação sangüínea para algum local remoto à origem ou de seu ponto de entrada dentro do sistema cardiovascular. A maior parte dos êmbolos se origina de trombos.

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