A inflamação crônica dura semanas, meses ou anos, enquanto a inflamação aguda tem curta duração, horas ou dias.A inflamação aguda é caracterizada pelos fenômenos vasculares e exsudativos enquanto a inflamação crônica é caracterizada pelos fenômenos proliferativos, com formação de fibrose. As possiveis evoluções da inflamação aguda são:
•Resolução
•Cura por fibrose
•Progressão para inflamação crônica
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Diferenças de Regeneração Cicatrização e Fibrose
Regeneração:Processo pelo quais as células que morreram, devido a agressão, são substituidas pelas células do parênquima do mesmo órgão, ou seja compreende o processo onde o tecido lesado é reposto por células da mesma origem daquelas que se perderam.
Cicatrização:Pode restaurar as estruturas originais, porém envolve a deposição de colágeno e a formação da cicatriz.
Fibrose:Processo em que as células lesadas não são substituídas por células parenquimatosas, más por tecido fibroso.
Cicatrização:Pode restaurar as estruturas originais, porém envolve a deposição de colágeno e a formação da cicatriz.
Fibrose:Processo em que as células lesadas não são substituídas por células parenquimatosas, más por tecido fibroso.
Lesão
Ocorre uma resposta celular e vascular.Pode ocorrer um estímulo removido(lesão aguda), que pode levar a uma morte da célula parenquimatosa,feridas superficiais e alguns processos inflamatórios que pode levar a uma regeneração.Alguns exemplos comuns como :regeneração hepática após hepatectomia parcial, feridas cutânias superficiais,reabsorção do exsudato na pneumonia lobar.Pode levar também a uma morte celula parenquimatosa(estrutura tecidial danificada), feridas profundas e levar a uma cicatrização.Alguns exemplos comuns como: feridas excisionais profundas, infarto do miocárdio.Ocorre também um estímulo de dano tecidual persistente que leva a uma fibrose(tecido cicatricial),alguns exemplos como: doenças inflamatórias crônicas como cirrose,pancreatite crônica,fibrose pulmonar.
Inflamação
A inflamação ou processo inflamatório é uma resposta dos organismos vivos homeotérmicos a uma agressão sofrida. Entende-se como agressão qualquer processo capaz de causar lesão celular ou tecidual. Esta resposta padrão é comum a vários tipos de tecidos e é mediada por diversas substâncias produzidas pelas células danificadas e células do sistema imunitário que se encontram eventualmente nas proximidades da lesão.A inflamação pode também ser considerada como parte do sistema imunitário, o chamado sistema imune inato, assim denominado por sua capacidade para deflagar uma resposta inespecífica contra padrões de agressão previamente e geneticamente definidos pelo organismo agredido. Esta definição se contrapõe à da imunidade adquirida, ou aquela onde o sistema imune identifica agentes agressores específicos segundo seu potencial antigênico. Neste último caso o organismo precisa entrar em contato com o agressor, identificá-lo como estranho e potencialmente nocivo e só então produzir uma resposta.
Cirrose
A cirrose é uma doença difusa do fígado, que altera as funções das suas células e dos sistemas de canais biliares e sanguíneos.É o resultado de diversos processos, entre os quais, a morte de células do fígado e a produção de um tecido fibroso não funcionante. Isto prejudica toda a estrutura e o trabalho do fígado. Após períodos variáveis de tempo, indivíduos com inflamações crônicas do fígado estão sujeitos a desenvolverem cirrose. Não é possível prever quais as pessoas com doença de fígado que terão cirrose. As causas mais comuns são: As hepatites crônicas pelos vírus B e C e o alcoolismo.
Fibroplasia
É um Processo de Fibrose.Ocorre:
Migração e proliferação de fibroblastos na lesão- Proliferação de fibroblastos: há aumento de VEGF com formação de tecido de granulação responsável pelo aumento da permeabilidade vascular = formação de estroma provisório formado com crescimento de fibroblastos. Promovidos por IL-1, alfa-TNF, beta-TGF e PDGF.
Deposição de matriz extracelular: colágenos são importantes na resistência da cicatriz.
Migração e proliferação de fibroblastos na lesão- Proliferação de fibroblastos: há aumento de VEGF com formação de tecido de granulação responsável pelo aumento da permeabilidade vascular = formação de estroma provisório formado com crescimento de fibroblastos. Promovidos por IL-1, alfa-TNF, beta-TGF e PDGF.
Deposição de matriz extracelular: colágenos são importantes na resistência da cicatriz.
Cicatrização
Nosso organismo é freqüentemente lesado por agentes agressores. Traumatismos mais ou menos graves, desencadeados de diferentes maneiras, destroem zonas do corpo, que a partir desse momento necessitam reparação. A pele, sendo a região mais periférica e superficial, é a mais freqüentemente lesada. Como envoltório de estruturas internamente situadas, apresenta uma resistência maior que os órgãos envolvidos.
Se considerarmos um músculo, ou uma porção de intestino, ou outro órgão qualquer, a pele é mais forte, com exceção, é claro, dos ossos que têm uma grande resistência e podem ser considerados os mais vigorosos do corpo. Denomina-se cicatrização ao fenômeno pelo qual o organismo tende a reparar uma porção lesada. Se um agente agressor causa um dano em um local, imediatamente ocorre uma série de fenômenos que visam à reorganização daquela zona e desenvolvem-se numa mesma ordem, com o objetivo de reparação. Para o entendimento dos diferentes fenômenos que ocorrem durante esta reparação, será descrito o processo de cicatrização de uma lesão na pele. Este fenômeno da hemostasia ocorre nos primeiros minutos após a lesão e tem como objetivo impedir a perda sangüínea. A partir do momento da lesão até os primeiros dois dias ocorre a denominada fase inflamatória, que se caracteriza pela saída de leucócitos de dentro dos capilares (fenômeno da diapedese), com o objetivo de “limpeza” (pela fagocitose) das partículas que ficam alojadas na zona de lesão. Este fenômeno (fagocitose) permite que micróbios, outros fragmentos teciduais e corpos estranhos possam ser retirados da zona traumatizada. Ao mesmo tempo em que estes fenômenos estão ocorrendo existe uma proliferação dos capilares com um aumento do seu número, permitindo um acréscimo no conteúdo sangüíneo que chega à região. Com o extravasamento líquido na zona ferida ocorre um edema (inchume), que dá o aspecto externo aumentado à zona de lesão. A cor avermelhada regional, nas zonas em cicatrização tem estas características por causa da vasodilatação e aumento do número de capilares. Junto com estes fenômenos, na porção mais superficial da pele existe um intenso aumento das multiplicações celulares (mitoses) que possibilitam o preenchimento desta zona lesada com células epiteliais. Estas células tendem a fechar e impermeabilizar a zona ferida. Todos estes fenômenos até aqui descritos ocorrem nas primeiras 24 horas após a lesão.
Se considerarmos um músculo, ou uma porção de intestino, ou outro órgão qualquer, a pele é mais forte, com exceção, é claro, dos ossos que têm uma grande resistência e podem ser considerados os mais vigorosos do corpo. Denomina-se cicatrização ao fenômeno pelo qual o organismo tende a reparar uma porção lesada. Se um agente agressor causa um dano em um local, imediatamente ocorre uma série de fenômenos que visam à reorganização daquela zona e desenvolvem-se numa mesma ordem, com o objetivo de reparação. Para o entendimento dos diferentes fenômenos que ocorrem durante esta reparação, será descrito o processo de cicatrização de uma lesão na pele. Este fenômeno da hemostasia ocorre nos primeiros minutos após a lesão e tem como objetivo impedir a perda sangüínea. A partir do momento da lesão até os primeiros dois dias ocorre a denominada fase inflamatória, que se caracteriza pela saída de leucócitos de dentro dos capilares (fenômeno da diapedese), com o objetivo de “limpeza” (pela fagocitose) das partículas que ficam alojadas na zona de lesão. Este fenômeno (fagocitose) permite que micróbios, outros fragmentos teciduais e corpos estranhos possam ser retirados da zona traumatizada. Ao mesmo tempo em que estes fenômenos estão ocorrendo existe uma proliferação dos capilares com um aumento do seu número, permitindo um acréscimo no conteúdo sangüíneo que chega à região. Com o extravasamento líquido na zona ferida ocorre um edema (inchume), que dá o aspecto externo aumentado à zona de lesão. A cor avermelhada regional, nas zonas em cicatrização tem estas características por causa da vasodilatação e aumento do número de capilares. Junto com estes fenômenos, na porção mais superficial da pele existe um intenso aumento das multiplicações celulares (mitoses) que possibilitam o preenchimento desta zona lesada com células epiteliais. Estas células tendem a fechar e impermeabilizar a zona ferida. Todos estes fenômenos até aqui descritos ocorrem nas primeiras 24 horas após a lesão.
Regeneração
Organização tecidual com substituição das células mortas ou lesadas por novas células, idênticas às originais.Diferentes tipos celulares quanto ao poder de proliferação: da esquerda para direita, de cima para baixo: célula epitelial de mucosa bucal (células lábeis); glândula salivar (células estáveis); tecido nervoso periférico (células permanentes); tecido muscular (células permanentes). Regeneração promove a restituição da integridade anatômica e funcional do tecido. Todo o procedimento regenerativo se realiza em tecidos onde existem células lábeis ou estáveis, isto é, células que detêm a capacidade de se regenerar através de toda a vida extra-uterina (por exemplo, células epiteliais, do tecido hematopoiético etc.); por intermédio da multiplicação e organização dessas células origina-se um tecido idêntico ao original. Além dessa condição, a restituição completa só ocorre se existir um suporte, um tecido de sustentação (como parênquima, derma da pele etc.) subjacente ao local comprometido. Esse tecido é o responsável pela manutenção da irrigação e nutrição do local, fatores essenciais para o desenvolvimento da regeneração dentro dos padrões normais.
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